• Primeiras
rupturas : realismo, impressionismo, pós-impressionismo e simbolismo.
• Rupturas
radicais: fauvismo, expressionismo alemão, futurismo, cubismo, neoplasticismo,
suprematismo, construtivismo, dadá e surrealismo.
Os artistas elegiam a imaginação, as preocupações e as
experiências individuais como fonte da arte, desta maneira, a arte se afastava
gradualmente de qualquer pretensão de retratar a natureza, seguindo na direção
da pura abstração, em que dominam a forma, as linhas e as cores.
FAUVISMO/FOVISMO (Les Fauves – As Feras)
Local: Paris (1904-1907)
Artistas: Henri Matisse, André Derain, Maurice
Vlaminck, Raul Dufy, Albert Marquet, Van Dongen, Georges Rouault, entre outros.
Principais características:
• Uso de cores intensas e fortes (muitas vezes
sem definição de linhas) para criar as formas. As cores (puras) eram agora o
motivo de experimentação dos artistas que queriam transportar as sensações para
a tela com o máximo de explosão e brutalidade. A pintura tornou-se para os
fovistas, uma maneira de desencadear na tela a violência das próprias emoções.
• Liberação das mesmas de seu uso tradicional,
rompendo com a referência direta à aparência real dos objetos.
• Elementos
de arte não-européia: a escultura africana (referência para Vlaminck, Derain e
Matisse que, inclusive as colecionava) e a cerâmica e têxteis da Argélia
(referência para Matisse pelas cores brilhantes e saturadas e padrões vigorosos
e pronunciados).
Expressionismo
alemão
Local: Alemanha
Artistas: Ernst Ludwig Kirchner, Erich Heckel, Karl
Schmidt-Rottluff, Emil Nolde, do grupo Die Brücke (A Ponte,
de Dresden, 1905-1913). Wassily Kandinsky, Paul Klee, Franz Marc e August
Macke, do grupo Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul,
Munique, 1912 a 1914).
Principais características:
-Die Brücke
Uso das cores berrantes e formas violentamente distorcidas
para expressar fortes sentimentos a respeito do sofrimento humano, da pobreza,
violência e paixão. Evitavam qualquer detalhe que sugerisse beleza e chocavam o
burguês em sua complacência real e imaginada.
- Der Blaue Reiter:
Experimentação da cor para despertar a emoção
independentemente do tema.
Dá o primeiro passo para o abandono de toda e qualquer
referência à realidade reconhecível, em outras palavras, a arte abstrata ou
não-figurativa.
IMPORTANTE: a admissão da personalidade do artista como
fator determinante do caráter de uma obra de arte (o individualismo moderno).
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